(Diário Popular #
5186 – 16.03.1957)
No regresso de
uma viagem de negócios, o excêntrico multimilionário Alden McIntyre, a que
acompanhara o seu secretário Cosmo Bixby, verificou que do seu cofre tinham
sido roubados 100.000 dólares em notas de 1.000. Os criados não dormiam em
casa.
McIntyre apontou
o cofre aberto:
- Ninguém lhe
tocou, mas bem vejo que as notas desapareceram.
Os detectives
procuraram impressões digitais no cofre.
É um tanto
invulgar e extremamente arriscado guardar em casa 100.000 dólares ainda que
seja num cofre tão bom como este – observou o tenente Riggs.
- Invulgar? É
possível. Eu não sou uma pessoa vulgar, caro senhor. E é por isso que sou rico!
Arriscado? Estou habituado a correr riscos. A sua missão consiste em encontrar
o dinheiro. Não há-de ser difícil. Olhe, Cosmo: mostre-lhe essa lista elaborada
por si com a numeração das notas.
Bixby tirou uma
pequena folha de papel de uma prateleira dentro do cofre e entregou-a ao
Professor Fordney.
- Onde esteve o
senhor ontem à noite? – perguntou o Professor.
- Faça o favor
de não suspeitar do meu secretário! – gritou McIntyre. – Ele estava comigo em
Washington, no mesmo hotel!
- Aquele cofre –
observou Fordney – foi aberto por uma pessoa que conhecia a combinação de
letras. Quantas pessoas a conheciam?
- Apenas Bixby e
eu.
Fordney olhou
para o papel:
- O seu Banco
também tem uma lista destes números?
- Não creio –
replicou o milionário. – Tenho estas listas há anos. Mas que tem isso a ver com
o caso? Uma lista não é suficiente?
*
- Foiopor isso
que eu suspeitei – explicou Fordney ao tenente Riggs, na esquadra da Polícia. –
que Bixby dera a combinação do cofre a alguém que roubou as notas. E é por isso
que penso que não as recuperaremos.
Que
indício levou Fordney a suspeitar de Bixby? E porque pensou Fordney que era
improvável que o dinheiro pudesse ser recuperado, ainda que a lista tivesse
sido comunicada a todos os Bancos?
(Divulgaremos amanhã, a
solução oficial deste caso)
* *
* * *
Solução do problema # 150
(Diário Popular # 5179 – 09.03.1957)
Bernice
morreu quase instantaneamente. Dixon disse que foi meia hora mais tarde que
pegou no corpo e o transportou, durante uma milha. Todavia, Fordney viu que a
terra junto do caminho estava ensopada em sangue. Se a versão de Dixon fosse verdadeira,
meia hora depois já não haveria sangue, pois este coagula rapidamente após a morte.
arturice-151 (Divulgada
em 01.Junho.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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