domingo, 7 de junho de 2015

JARTURICE 157

                                           
                    PROBLEMAS POLICIAIS – 160 - # 157
            (Diário Popular # 5228 – 27.04.1957)
- Com que então – escarneceu o elegante artista da Rádio, Dunstan Montrose – você pede cinco vezes mais do que aquilo que eu lhe pago por essa miserável prosa e ainda quer que lhe creditam direitos de autor pelas emissões?
Oiça, Danver, hás dois anos, quando você não tinha dinheiro, assinou comigo um contrato por dez anos, comprometendo-se a receber 40 dólares por semana. Agora pago-lhe 80. Não lhe dou nem mais um cêntimo.
- Mas não está certo – implorou Lyle Danver. – Toda a gente sabe que o seu êxito se deve sobretudo aos meus textos, que você diz que escreve! Um dia perco a cabeça!
O escritor calou-se quando a actriz Thyra Freeman gritou da porta: «Olá!»
                                               *
O professor Fordney curvou-se ao lado do cadáver de Lyle Danver, vestido de pijama. Tinha as carótidas cortadas, quase de lado a lado – uma ferida horrorosa. O tronco e as mãos de Denver estavam manchados de sangue. Havia sangue espalhado por toda a casa de banho. O criminologista procurou alguma coisa à sua volta e depois abriu a porta muito limpa do armário dos remédios, dentro do qual se encontrava a navalha fechada e manchada de sangue.


Sim, Danver podia ter-se suicidado, fechado a navalha, guardando-a depois.
Reparou que a banheira e as cortinas do chuveiro estavam molhadas? Danver não tinha tomado banho antes de morrer.
                                               *
- Encontrei-o há uma hora, quando cheguei, professor – explicou Montrose. - «Miss» Freeman ouvira-o ainda hoje dizer que tencionava cometer algum acto de desespero. Mas não pensávamos que ele se suicidasse. 
- Basta! – interrompeu Fordney. – O senhor é um mentiroso e um assassino!

Qual foi o pormenor que revelou a Fordney que Danver tinha sido assassinado?

   
    (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)
       
 *     *     *     *     *













Solução do problema # 156
(Diário Popular # 5221 – 20.04.1957)

É óbvio que Hoyt não podia ter solucionado o grande “puzzle” quase por completo entre as 10 horas (hora a que Rayner dizia tê-lo deixado com vida) e as 10 e 30 (hora a que voltou). Sabendo que Foran voltaria, Rayner assassinou Hoyt na convicção de que o jogador seria acusado do crime.


Jarturice-157 (Divulgada em 07.Junho.2015)


APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt





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