(Diário Popular #
5380 – 28.09.1957)
-
Pronto, senhor Juiz, apanhámos Farioli – exclamou o Inspector Fauvel, ao entrar
no gabinete do Magistrado. – Mas não foi fácil. Este «cliente», enquanto comia
uma excelente refeição, estudava os mais pequenos pormenores do crime que ia
cometer.
O
infeliz dono do restaurante nem teve tempo de esboçar um gesto de defesa. Foi
abatido a sangue frio. E por 3.000 francos. Que época esta!
Felizmente,
nesse momento encontrava-se no restaurante um homem inteligente. Depois da fuga
do bandido, que ele identificou, assim como uma criada, teve a presença de
espírito de pedir que ninguém tocasse na mesa em que Farioli tinha
comido. Examinei a mesa com atenção e receei que não pudéssemos condenar o
nosso homem, por falta de provas.
Farioli,
diabolicamente esperto, tinha tido o cuidado, antes de praticar o crime, de
limpar bem todos os objectos em que tocara. Com o guardanapo limpara o garfo, a
faca e até o copo…
-
Cauteloso, não há dúvida – respondeu o Juiz. – Mas parece-me que é difícil
provar a sua culpabilidade…
-
Pelo contrário! – respondeu Fauvel.
Em que se baseava o Inspector Fauvel para fazer essa
afirmação?
(Divulgaremos amanhã, a
solução oficial deste caso)
* *
* * *
Solução do problema # 174
(Diário Popular #
5366 – 14.09.1957)
O
primeiro passo consiste em determinar a identidade do chefe.
(1)
- Diz-nos que Mason não é o chefe nem qualquer dos assaltantes;
(2) – Informa-nos de que nem
Ice nem Dorsen são o chefe;
(3) – Warner também não é o
chefe. Logo, como Mason, Ince, Dorsey e Warner foram eliminados o chefe é,
evidentemente, Gregg.
Mas já sabemos (1) que Gregg
não é um dos assaltantes.
Verificámos também (3) que
Dorsey não é um dos assaltantes; logo, como Gregg, Mason e Dorsey não são os
bandidos, os assaltantes são Ince e Warner.
(Apenas o teu nome
é um inimigo. Shakespeare)
Jarturice-175 (Divulgada em 25.Junho.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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