quinta-feira, 4 de junho de 2015

JARTURICE 154

                                                      
           PROBLEMAS POLICIAIS – 157 - # 154
 
          (Diário Popular # 5207 – 06.04.1957)

O professor Fordney retirou com cuidado o pé de Carolina Burbank do estribo (o resto do corpo dela jazia na estrada), a fim de poder abrir a porta do automóvel. Sentou-se e observou o volante e o espelho retrovisor. Depois, saiu do carro e voltou a examinar o corpo da rapariga, que tinha um buraco de bala na cabeça. Virou-se para Joe Daly, com um olhar interrogador.
- Nós estacionámos aqui, neste atalho – disse Daly – cerca das 11 e 30. Carolina guiava. O carro é dela…
As mãos do rapaz tremiam e a sua voz vacilava.
- Estávamos noivos. – prosseguiu - O senhor reparou no anel que ela tem no dedo?
O Professor tinha reparado, e com certo interesse, pois que o dedo anelar apresentava uma ligeira escoriação.
- Bem – Daly estava agora mais calmo – estávamos aqui a fazer projectos para o nosso casamento, quando um homem mascarado surgiu do bosque, do lado de Carolina, e lhe deu e lhe ordenou que saísse do carro. Ela fez menção de obedecer, abriu a porta e, então, tentou atingi-lo com um pontapé. O homem disparou logo e correu para o bosque, desaparecendo. Eu dirigi-me a toda a pressa para a estrada principal, mandei parar um carro e contei o que acontecera. Fiquei lá à espera, até que chegasse o carro da Polícia, e voltei depois com os agentes.
Fordney perguntou:
- O senhor não procurou certificar-se da morte da sua noiva, antes de pedir auxílio?
- Não, desatei logo a correr. Devia estar muito perturbado.
O criminologista ajoelhou-se ao pé do cadáver da rapariga. Procurou, em vão, uma carteira. Depois, ergueu lentamente o olhar, cruzando-o com o Daly, e disse:
- O senhor está preso pelo assassínio desta rapariga.

Qual foi o erro de Daly?  


         (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)



  *     *     *     *     *
 








Solução do problema # 153
(Diário Popular # 5200 – 30.03.1957)
    
Mas H E. Lick no seu livro «Matemática Recreativa», declara que as quantidades de água e leite são iguais.

 Jarturice-154 (Divulgada em 04.Junho.2015)






APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt



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