Bom dia, Ilustres Amigos:
Estou a aperceber-me, que estas (às vezes nem tão curtas) mensagens, com que faço
a entrega das «Jarturices», tem bastante interesse para a maioria dos... "Jarturicistas".
(Não tem significado, mas vocês sabem perfeitamente o que significa. Não sigo o "NAO",
mas aceito que o nosso idioma é uma língua viva, que pode aceitar sem qualquer rebuço,
a nossa criatividade respeitosa e bem intencionada. Corrija-me quem achar o contrário.
Em conformidade, de futuro, quando tiver que reenviar alguma "Jarturice" que me seja
solicitada, fá-lo-ei com o acompanhamento da "guarnição".
E agora, respondendo ao Álvaro Holstein e ao Geraldes Lino, devo informar que o Saul,
não decidiu ainda as datas para a realização do III SALÃO DE BANDA DESENHADA DE
AVEIRO, porque tem ainda muito trabalho pela frente, é só ele a preparar o inúmero material
gráfico, não tem patrocínios, e algumas entidades contactadas para possíveis cedências,
não se dignaram ainda responder. Ao que ele me disse bastará, depois de tudo em ordem,
participar as datas ao MUSEU DE AVEIRO, que lhe cederá a sala já determinada.
Ainda ontem vi, a grande quantidade de placas, cartazes, montagens e reproduções de páginas,
vinhetas e pranchas, que ele tem desenhado e pintado com toda a sua arte e carinho.
O tema, creio ter esclarecido em mensagem anterior, será o jornal da nossa meninice:
«O MOSQUITO»! Eu sugeri, e ele já tinha pensado nisso, que um período óptimo para
a "festa", seria o que contivesse a data de celebração de mais uma nobre efeméride.
«O MOSQUITO» veio ao mundo, em 14 de Janeiro de 1936.
Abraços para todos do "Mosquitista"
Jartur.
(Diário Popular # 5407 – 26.10.1957)
Maurice Levant
parou o seu carro diante do prédio n.º 62 da Rua Saint-Léger e tocou o
«claxon». Eram 20 horas. Pouco depois, Jacques Dubois descia as escadas.
«Bom dia
Jacques.».
«… Bom dia
Maurice. Eu… um momento, o meu tio chama-me. Vou ver o que ele quer».
«É curioso –
notou Jacques, quando subia para o automóvel, alguns minutos mais tarde. «Meu
tio insiste em que volte aqui esta noite, em vez de ficar em minha casa. Não me
quis dizer porquê… Ainda uma das coisas dele… Tu conhece-lo…».
Às duas da
madrugada o agente Moreau, precedendo o inspector Fauvel, entrava na residência
do tio de Jacques. Maurice e Jacques esperavam no vestíbulo.
Primeiro, o
inspector Fauvel dirigiu-se ao segundo andar. Alguns instantes depois descia
até à cozinha. Deu volta à chave da porta da cozinha e entrou.
Com a cabeça
sobre uma almofada, caído por terra, o tio de Jacques, junto do qual se via um
revólver, tinha um buraco na testa. Embora a telefonia estivesse ligada apenas
deixava ouvir um ruído enervante. Tomou nota da posição da agulha no quadrante
do aparelho de rádio e comunicou a Jacques a notícia da tragédia.
Jacques disse:
«… Foi então que
voltei. Era uma e meia da manhã e convidei Maurice para beber mais um copo.
Como não abrissem a porta, tive o pressentimento de que alguma coisa sucedera e
chamei a Polícia. Mas porque é que o meu tio teria feito isso?».
«Não foi ele
quem o fez», disse o inspector. «Ele foi assassinado. Tenho pena, mas devo
prendê-lo».
Como
é que o inspector Fauvel descobriu que Jacques assassinara o tio?
(Divulgaremos amanhã, a
solução oficial deste caso)
* *
* * *
Solução do problema
# 178
(Diário
Popular # 5400 – 19.10.1957)
A faca de caça de Olivier,
encontrava-se na sua bainha.
Jarturice-179 (Divulgada em 29.Junho.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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