(Diário Popular # 5345 – 24.08.1957)
O misterioso telégrafo do mundo do crime
trabalhava silenciosamente, no seu palpitar inaudível. Rapazes rudes e mulheres
endurecidas espalhavam largamente a notícia: O jogador profissional Whetey
Crone fora assassinado.
Os
«espias» do inspector Kelley iam colhendo, aqui e além, parcelas dos mexericos
desse mundo tenebroso, à medida que caíam, como cápsulas inutilizadas, nos
«bars» do pais do crime.
Contudo,
a despeito da mais aturada vigilância, poucos elementos importantes conseguiram
apurar. Ao fim de algum tempo sabiam que os companheiros mais íntimos de Crone
eram: Mimi Dore, bailarina de revista; Al Levy, Pat Devine, Tom Morrel e
Horsecollar Steel. E sabiam mais os seguintes factos:
1
– Alguns anos antes, o assassino e Levy tinham estado alistados no Exército da
Bolívia; eram ambos delinquentes desde a mocidade.
2
– Um dos cinco era detective particular, trabalhando, disfarçadamente, para uma
família rica, com o fim de obter provas incontestáveis contra um dos membros da
quadrilha, que lhe assassinara o filho, Jack Bradford. O detective fora aceite
pelo bando, embora, no dia anterior à morte de Crone, o assassino mostrasse
ligeiras suspeitas.
3
– Uma semana antes, a amante do assassino, embora este lhe tivesse batido para
sublinhar a ordem de calar a boca, informara Steel de que a amante de Levy
tinha uma ligação amorosa com o detective particular.
4
– Ao ser informado disto, Devine aconselhou Steel a pôr Levy ao corrente do que
se passara entre o detective e a rapariga.
O
Inspector Kelley meteu na boca uma pastilha de jujuba e lançou um olhar
carregado a Fordney, que estivera a examinar as informações.
Talvez
o poderoso cérebro do eminente criminologista seja capaz de de nos esclarecer,
a nós, simples mortais, sobre o que se oculta por detrás deste quebra-cabeças».
O
Professor sorriu: «Pelo menos Jim, o quebra-cabeças identifica o criminoso».
Quem é o assassino de Crone?
(Divulgaremos amanhã, a solução
oficial deste caso)
* *
* * *
Solução do problema # 170
(Diário Popular #
5338 – 17.08.1957)
A
bala atingiu os chifres do veado, aturdindo-o, por momentos, mas sem o molestar
gravemente.
Jarturice-171 (Divulgada em 21.Junho.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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