Em Julho de
1943, deu-se numa das ruas mais movimentadas da cidade, um audacioso assalto à
mão armada, que custou a vida a Elmer Adams. Adams que transportava uma mala
contendo dinheiro de férias, foi abatido com uma barra de ferro, vindo a morrer
trinta e seis horas depois, no Hospital da Misericórdia. Os dois bandidos
mantiveram em respeito os transeuntes, sob a ameaça de granadas de mão e
fugiram num automóvel preto, fechado, que abrandara a velocidade junto do
passeio, no momento em que os dois assaltantes arrebatavam o dinheiro das
férias.
As
minuciosas investigações que sob a orientação do professor Fordney,
imediatamente começaram, conduziram à prisão, às três horas da manhã seguinte,
de cinco suspeitos: Joe Mason; Frank Ince; Harry Gregg; Sam Warner e Cedric Dorsey;
pertenciam todos ao mundo do crime e entre eles deviam encontrar-se os dois assaltantes.
Utilizando
inquéritos poligráficos e outros métodos de investigação, Fordney obteve mais
as seguintes informações:
1
– Um dos cinco, cérebro e chefe do bando, planeara o crime, com todos os seus
pormenores e, uma semana antes do dia em que fora cometido, enviara Mason, com
um plano por ele escrito, a dois homens especializados em assaltos, que viviam
num hotel, em outra cidade, a 30
milhas de distância.
2
– Dois dias antes do assalto, o chefe, Ince e Dorsey, alugaram uma pequena
fazenda situada a 60
milhas ao norte da cidade, para servir de esconderijo à
quadrilha.
3
– No regresso Dorsey, entusiasmado, informara Warner do que se planeava e,
embora a ideia não lhe agradasse, Warner consentiu em auxiliar os outros; nessa
ocasião, Dorsey disse ainda a Warner que estava satisfeito por o terem
escolhido para guiar o carro preparado para a fuga, pois não se considerava
artista em assaltos. De
posse destas informações, o Professor pouco tempo levou a determinar a
identidade dos dois assaltantes.
Será o leitor capaz de os descobrir?
(Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste
caso)
* *
* * *
Solução do problema # 173
(Diário Popular #
5359 – 07.09.1957)
O n.º 1 elimina Alma Young como
criminosa; 2, diz-nos que Jean Bayley não é a assassina nem a contrabandista,
pois servia de intermediária à quadrilha; 3, exclui Gray e Look, quer como
assassinos que como contrabandistas; em 4, Drine elimina-se a si mesmo do papel
de contrabandista e, como se verificou que nenhum dos outros entra nesta
categoria, a contrabandista é Alma Young. Logo, como o contrabandista não é,
simultaneamente assassino, o criminoso é Drine.
Jarturice-174 (Divulgada em 24.Junho.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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