quarta-feira, 24 de junho de 2015

JARTURICE 174

             


                     (Diário Popular # 5366 – 14.09.1957)
        
Em Julho de 1943, deu-se numa das ruas mais movimentadas da cidade, um audacioso assalto à mão armada, que custou a vida a Elmer Adams. Adams que transportava uma mala contendo dinheiro de férias, foi abatido com uma barra de ferro, vindo a morrer trinta e seis horas depois, no Hospital da Misericórdia. Os dois bandidos mantiveram em respeito os transeuntes, sob a ameaça de granadas de mão e fugiram num automóvel preto, fechado, que abrandara a velocidade junto do passeio, no momento em que os dois assaltantes arrebatavam o dinheiro das férias.
         As minuciosas investigações que sob a orientação do professor Fordney, imediatamente começaram, conduziram à prisão, às três horas da manhã seguinte, de cinco suspeitos: Joe Mason; Frank Ince; Harry Gregg; Sam Warner e Cedric Dorsey; pertenciam todos ao mundo do crime e entre eles deviam encontrar-se os dois assaltantes.
         Utilizando inquéritos poligráficos e outros métodos de investigação, Fordney obteve mais as seguintes informações:
         1 – Um dos cinco, cérebro e chefe do bando, planeara o crime, com todos os seus pormenores e, uma semana antes do dia em que fora cometido, enviara Mason, com um plano por ele escrito, a dois homens especializados em assaltos, que viviam num hotel, em outra cidade, a 30 milhas de distância.
         2 – Dois dias antes do assalto, o chefe, Ince e Dorsey, alugaram uma pequena fazenda situada a 60 milhas ao norte da cidade, para servir de esconderijo à quadrilha.
         3 – No regresso Dorsey, entusiasmado, informara Warner do que se planeava e, embora a ideia não lhe agradasse, Warner consentiu em auxiliar os outros; nessa ocasião, Dorsey disse ainda a Warner que estava satisfeito por o terem escolhido para guiar o carro preparado para a fuga, pois não se considerava artista em assaltos. De posse destas informações, o Professor pouco tempo levou a determinar a identidade dos dois assaltantes.

         Será o leitor capaz de os descobrir?  

      (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)


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Solução do problema # 173
(Diário Popular # 5359 – 07.09.1957)

O n.º 1 elimina Alma Young como criminosa; 2, diz-nos que Jean Bayley não é a assassina nem a contrabandista, pois servia de intermediária à quadrilha; 3, exclui Gray e Look, quer como assassinos que como contrabandistas; em 4, Drine elimina-se a si mesmo do papel de contrabandista e, como se verificou que nenhum dos outros entra nesta categoria, a contrabandista é Alma Young. Logo, como o contrabandista não é, simultaneamente assassino, o criminoso é Drine.

 Jarturice-174 (Divulgada em 24.Junho.2015)








APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt

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