sábado, 6 de junho de 2015

JARTURICE 155

                                                                 
                  PROBLEMAS POLICIAIS – 158 - # 155
                       (Diário Popular # 5214 – 13.04.1957)

                      Os convidados do professor Fordney estavam de ânimo alegre. Sentados em redor da comprida mesa, em frente do fogão de sala, trocavam gracejos acerca de uma das suas famosas frituras de peixe, que ele próprio cozinhava.
Eufrates Dalyrumple disse:
- Que tal, Fordney, se nos apresentasse um dos seus enigmas?
- Com o maior prazer, meu velho. – replicou o professor.
Pensou durante um momento e, depois começou:
- Bem, aqui está um que é velho, mas notável. Pertence aquele pequeno grupo de enigmas que toda a gente percebe perfeitamente quando são desvendados, mas que a maioria das pessoas não atina, por mais que tente, em tornar a explicar, logo a seguir. Vejamos como vocês se portam…
Prosseguiu:
- Ora então, eu vou vendar-vos os olhos aos três, Dalyrumple, Etherl e Graham. Depois, marcarei as vossas testas com um sinal vermelho ou preto.
Vendou-lhes os olhos e marcou-lhes as testas com um sinal vermelho ou preto. Depois continuou:
- No momento em que eu retirar as vendas dos vossos olhos, os que virem marcas vermelhas num ou em ambos os outros, deve começar a assobiar. Mas, se algum de vós estiver convencido de que tem na testa uma marca vermelha, deverá suspender o assobio:
Não devem olhar para o espelho, mas saber (e não adivinhar) por um raciocínio lógico, que na vossa testa há uma marca vermelha, qwuando deixarem de assobiar. Entendido?
Disseram que sim. Retiradas as vendas, os três começaram a assobiar. Momentos depois, o velho Dalyrumple suspendeu o assobio:
A pergunta é:

Como soube Dalyrumple, por meio de raciocínio lógico, que tinha uma marca vermelha na testa?

   (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)


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Solução do problema # 154
(Diário Popular # 5207 – 06.04.1957)

O pé de Carolina encontrava-se no estribo do lado do volante e, todavia, a porta estava fechada, visto que Fordney a abriu. Isto foi suficiente para provar que Daly mentia. Mais tarde ele próprio confessou que tinha assassinado Carolina, quando se encontraram na estrada, porque ela lhe tinha devolvido o anel de noivado.
Ele tornara a colocar o anel, arranhando o dedo da rapariga ao fazê-lo. Colocara, depois, o cadáver na posição em que calculava que ela teria caído, se tivesse sido alvejada ao sair do automóvel. Devido à pressa e ao pânico de que estava possuído (nenhum assassino se encontra em estado absolutamente normal quando comete um crime), fechou a porta do automóvel.


 Jarturice-155 (Divulgada em 05.Junho.2015)






APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt

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