Estimados "sherlocks".
PROBLEMAS POLICIAIS – 223 - # 220
Concluídas as minhas buscas, sobre os problemas policiais publicados na revista VAMPIRO Magazine, sobre a qual já vos dei notícias, lá encontrei duas páginas de texto, assim intituladas: «Um problema policial espanhol DE ONDE DISPARARAM por SESMA.
E ontem, por mero acaso, ao separar umas revistas das quais me desejo desfazer, encontrei dois exemplares, n.ºs 17 e 19, da revista espanhola PIF, que será uma versão da franco-belga com o mesmo título. O curioso, é que em cada uma encontrei uma página de banda desenhada, com um problema policial. Tinham por cabeçalho: "una pesquisa de LUDO", e trazia a chancela de MOALLIC & CRESPI, que eram certamente o argumentista e o desenhador. Esse material, provavelmente de 1978, vai ocupar o departamento de "estrangeiros", nas prateleiras do nosso AHPPP. E vou recorrer ao meu Amigo/hermano Juan Espallardo, para tentar obter os problemas restantes. E por falar em restantes... Faltam SETE. E aproveito para mais uma vez recordar o inesquecível SETE DE ESPADAS. O seu espírito permanece aqui, no meu escritório/oficina, onde algumas vezes pernoitou, quando se deslocava aos célebres Convívios do MA no Norte.
Abraços para todos, com os desejos de que vivam em pleno um BOM DOMINGO.
Jartur
(Diário Popular #
5764 – 25.10.1958)
Destravando a patilha de segurança da arma que
acabara de apanhar do chão, o inspector Fauvel examinou o interior do cano e
entregou-a ao seu adjunto. Depois, examinou o corpo de Charles Jordan, caído
perto de uma vedação de arame. O homem tinha no lado esquerdo do rosto, uma
horrível ferida.
- Que se passou exactamente? –
perguntou o inspector Fauvel
a Christian Dodin, um amigo da vítima,
que assistia ao inquérito preliminar.
-
Ao certo não sei nada! – respondeu Christian Dodin . – Eu caçava na companhia
de Charles, a alguma distância dele, quando ouvi um tiro e o vi cair por terra.
Penso que ao querer passar a vedação, a sua espingarda se lhe prendeu em
qualquer ponto e se disparou…
O
inspector Fauvel examinou de novo a arma do morto e a sua coronha em especial. Efectivamente
esta tinha um leve arranhão.
-
Era a primeira vez que Charles tomava parte numa caçada – explicou ainda
Christian Dodin. – Por várias vezes lhe aconselhei prudência, mas ele
contentava-se em
sorrir. Estava diante de mim a uns cinquenta metros para a
minha direita. Vi-o tentar passar a vedação. Nesse momento tinha arma na mão
esquerda, porque ele era canhoto. O drama foi fulminante. Tresloucado,
precipitei-me para Charles e depois, vendo que nada podia fazer, chamei a
Polícia…
-
Tocou no corpo? – perguntou o adjunto de Fauvel.
- Não.
- Não tinha um
cão? – interrogou por sua vez Fauvel.
-
Sim. Mas foi o dia das infelicidades. Momentos antes, Charles, com um tiro
infeliz feriu o animal e eu mandei-o levar para casa, pelo filho do guarda da
propriedade, que nos acompanhava.
Fez-se
silêncio. O adjunto do inspector olhou interrogativamente para ele.
-
De acordo – disse este. Vigie este homem. Porque não se trata de acidente, mas
de um crime.
Como é que Fauvel chegara a esta conclusão?
(Divulgaremos
amanhã, a solução oficial deste caso)
* *
* * *
Solução do problema
# 219
(Diário
Popular # 5757 – 18.10.1958)
O verdadeiro médico havia sido ferido na perna esquerda e o actor
tinha a bengala na mão direita!
Jarturice-220 (Divulgada em 09.Agosto.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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