(Diário
Popular # 5872 – 14.02.1959)
O inspector Fauvel perguntou a
Eleanor Blanchet se não se passara nada de anormal no dia da morte de Pierre
Delage.
«Houve uma carta
estranha», respondeu a linda secretária de Delage. Procurou-a no seu arquivo e
mostrou-a a Fauvel. «Não tinha menção de ser pessoal e assim eu vi o que
continha. Lembro-me perfeitamente da assinatura: «O fantasma esquecido».
«Quando o senhor
Delage a leu, saiu imediatamente para casa e foi essa a última vez que o vimos
aqui».
«A que horas
saiu ele do escritório?».
«Pelas 11 e 50».
Blanchet guardou a carta e o inspector foi para casa de Delage.
«A assinatura da
carta que seu irmão recebeu tem, em seu poder, um significado especial?» -
perguntou Fauvel a Irma Delage, a irmã de Pierre, que estava entrevada havia já
alguns anos.
«Sim». – disse a
doente, «a assinatura é exactamente a do nosso primo Georges, que morreu há
seis anos. É estranho, sabe, mas eu sempre tive a impressão de que Pierre era,
de qualquer forma, responsável pela morte de Georges».
Novamente no
escritório, Fauvel perguntou à secretária: «Por que motivo é que ninguém aqui,
no escritório, conhecia a irmã do senhor Delage?.
«Porque» –
respondeu Eleanor - «eles nos tinham proibido de ir a casa deles, fosse sob que
pretexto fosse».
De
quem é que Fauvel desconfiou e porquê?
(Divulgaremos
amanhã, a solução oficial deste caso)
* *
* * *
Solução do problema
# 232
(Diário
Popular # 5866 – 07.02.1959)
Sabemos que só foram disparados dois tiros e que Claude Cachin,
atingido no coração, tinha tido morte imediata. Era-lhe impossível, depois de
atingido, ripostar para se defender. Isto prova que Claude fora o primeiro a
atirar, ferindo seu irmão Georges, o qual, para se defender, disparara por sua
vez, atingindo mortalmente o irmão. Por esse motivo, Manon herdava o dinheiro
dos Cachin, visto que Georges sobrevivera por alguns minutos depois da morte de
Claude.
Jarturice-233 (Divulgada em 22.Agosto.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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