Bom dia, Amigos.
Temos capicua. Algumas mais se seguirão.
Hoje é o dia 31 de Agosto, e, a gosto, foi em 31 de Dezembro de 2014, que enviei a Jarturice anunciadora das Jarturices. Já lá vão, portanto, oito meses. E não sinto ainda, não sentirei nunca, vontade ou necessidade de abortar o embaraço. Prossegue a gestação, e, de quando em vez alguns de vós, inoculam-me vitaminas fortificantes, através de palavras ou frases animadoras, como ontem o fez, no "Policiário", o L.P., que no seu terreno de jogo rivaliza comigo em ânimo e persistência. Assim se faz, com o apoio de todos vós, que nos acompanham com grande entusiasmo, a HISTÓRIA DA PROBLEMÍSTICA POLICIÁRIA PORTUGUESA.
Obrigado Luís Pessoa, obrigado Inspector Fidalgo. Obrigado a todos os que nos acompanham.
São vocês, na realidade, "policiaristas portugueses", os motivadores destas duas realidades.
"Policiário - Público" & "AHPPP".
Abraços do
Jartur
(Diário Popular # 5935 – 18.04.1959)
«E a mosca caiu estupidamente na
teia da aranha!» - murmurou para si próprio, reprimindo mal um sorriso de
satisfação, o inspector Bare, enquanto Noelle Ronet entregava a sua ficha de
identificação num pequeno hotel de Montparnasse.
Alguns instantes
mais tarde, o inspector Bare dava as suas instruções aos três agentes que o
coadjuvavam.
«Noelle Ronet instalou-se naquele hotel, que só tem uma entrada. Cedo ou tarde irá
encontrar-se com o seu amigo Lou Renuccini. Sei que ela lhe traz os
estupefacientes porque ele é um toxicómano que não pode viver sem morfina. Mas
ele é desconfiado e só acredita em Noelle. Compreenderam
o seu plano? O que têm a fazer é seguir Noelle sempre que ela saia do hotel.
Ela acabará por os conduzir a Lou Renuccini. Sabemos que foi ele o assassino de
Roger Marinelli. Agora apanhá-lo-emos».
Algum tempo mais
tarde, no escritório do inspector Fauvel, Bare tinha um ar contristado e
perplexo.
«Não percebo
nada. Coloquei três homens para vigiarem Noelle Ronet dia e noite. Assim o têm
feito. Noelle sai várias vezes ao dia, e é sempre seguida por um agente, mas
nunca foi surpreendida na companhia daquele que procuramos. Ora eu tenho a
certeza de que eles já se encontraram. Mas onde é que seria?».
O inspector
Fauvel sorriu.
«Vamos – disse
ao seu colega estupefacto. Siga-me, pois vou indicar-lhe o sítio onde está Lou Renuccini.
Não está muito longe…».
Como
é que Fauvel terá descoberto o seu esconderijo?
(Divulgaremos
amanhã, a solução oficial deste caso)
* *
* * *
(Diário
Popular # 5928 – 11.04.1959)
O facto de Julie ter repetido apenas o que lhe murmuraram junto do
ouvido direito prova que ela era surda do ouvido esquerdo. Na realidade, se ela
ouvisse bem dos dois ouvidos, não seria capaz de repetir apenas a história que
lhe murmuraram junto do ouvido direito e faria confusão, juntando parte das
duas cartas que, como se sabe, embora do mesmo tamanho, variavam no texto. Quem
tiver dúvidas pode experimentar isto com um amigo, tapando-lhe bem com algodão,
um dos ouvidos…
Jarturice-242 (Divulgada em 31.Agosto.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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