Bom domingo, caros Amigos:
Um bocado apressadamente, pois quero ir para a cafetaria ler o Público e o Jornal de Notícias, para depois ir à Foz do Douro, ver o cortejo de personagens indumentadas com trajes de papel, que depois se desfazem nas águas frias do Oceano Atlântico.
Tirarei algumas fotos que depois acabam no esquecimento.
Mais tarde, cá estarei a compor as Futuras Jarturices dedicadas aos torneios do jornal o Benfica, onde o Álvaro Trigo orientava a secção «O CRIME NÃO COMPENSA».
Abraços para todos, em recompensa pela vossa paciência.
Jartur
PROBLEMAS POLICIAIS –
237 - # 234
(Diário Popular #
5879 – 21.02.1959)
Que mulher bizarra – pensou
Fauvel – que viveu sempre neste conjunto de coisas preciosas e fancarias.
O corpo da
encantadora actriz Helena Goret, que haviam encontrado apunhalada, acabava de
ser transportado para o necrotério.
Os únicos sinais
evidentes do crime eram um punhal chinês, ensanguentado, e grandes manchas de
sangue ao centro do divã, escondidas pelo corpo da assassinada, um livro
fechado e um chapéu de homem atirado para um canto.
Não havia
indícios de luta.
O inspector
voltou-se para alinda criada, que estava muito excitada, e disse-lhe:
- Você diz, Maria
– que quando entrou no salão, vinda da cozinha, onde esteve mais de uma hora,
viu o homem que descreveu apunhalar «mademoiselle» Goret, que estava deitada no
sofá, a ler?
- Sim, senhor;
eu estava ali apavorada. O homem olhou para «mademoiselle» Goret durante um
instante; depois voltou-se e viu-me; então, fugiu pela porta, deixando cair o
punhal.
Pensativamente,
Fauvel examinou o lindo punhal chinês, finamente cinzelado.
- E é tudo
quanto sabe?
Maria concordou.
- Pois eu penso
que não, mas talvez no Comissariado a saibam fazer falar.
Como
é que Fauvel sabia que a criada estava a mentir?
(Divulgaremos
amanhã, a solução oficial deste caso)
* *
* * *
Solução do problema
# 233
(Diário
Popular # 5872 – 14.02.1959)
Como a carta enviada a Delage assinada «O fantasma esquecido» tinha
ficado no escritório e não havia qualquer contacto entre o pessoal dali e Irma
Delage, como é que esta podia saber como era a assinatura? Irma foi, portanto,
acusada de cúmplice na morte de seu irmão.
Jarturice-234
(Divulgada em 23.Agosto.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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