domingo, 23 de agosto de 2015

JARTURICE 234

          Bom domingo, caros Amigos:
Um bocado apressadamente, pois quero ir para a cafetaria ler o Público e o Jornal de Notícias, para depois ir à Foz do Douro, ver o cortejo de personagens indumentadas com trajes de papel, que depois se desfazem nas águas frias do Oceano Atlântico.
Tirarei algumas fotos que depois acabam no esquecimento.
Mais tarde, cá estarei a compor as Futuras Jarturices dedicadas aos torneios do jornal o Benfica, onde o Álvaro Trigo orientava a secção «O CRIME NÃO COMPENSA».
Abraços para todos, em recompensa pela vossa paciência.
Jartur           
        PROBLEMAS POLICIAIS – 237 - # 234
                      (Diário Popular # 5879 – 21.02.1959)
Que mulher bizarra – pensou Fauvel – que viveu sempre neste conjunto de coisas preciosas e fancarias.

O corpo da encantadora actriz Helena Goret, que haviam encontrado apunhalada, acabava de ser transportado para o necrotério.

Os únicos sinais evidentes do crime eram um punhal chinês, ensanguentado, e grandes manchas de sangue ao centro do divã, escondidas pelo corpo da assassinada, um livro fechado e um chapéu de homem atirado para um canto.

Não havia indícios de luta.

O inspector voltou-se para alinda criada, que estava muito excitada, e disse-lhe:

- Você diz, Maria – que quando entrou no salão, vinda da cozinha, onde esteve mais de uma hora, viu o homem que descreveu apunhalar «mademoiselle» Goret, que estava deitada no sofá, a ler?

- Sim, senhor; eu estava ali apavorada. O homem olhou para «mademoiselle» Goret durante um instante; depois voltou-se e viu-me; então, fugiu pela porta, deixando cair o punhal.

Pensativamente, Fauvel examinou o lindo punhal chinês, finamente cinzelado.

- E é tudo quanto sabe?

Maria concordou.

- Pois eu penso que não, mas talvez no Comissariado a saibam fazer falar.

Como é que Fauvel sabia que a criada estava a mentir?  

 (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

  *     *     *     *     *






Solução do problema # 233
(Diário Popular # 5872 – 14.02.1959)

Como a carta enviada a Delage assinada «O fantasma esquecido» tinha ficado no escritório e não havia qualquer contacto entre o pessoal dali e Irma Delage, como é que esta podia saber como era a assinatura? Irma foi, portanto, acusada de cúmplice na morte de seu irmão.

Jarturice-234 (Divulgada em 23.Agosto.2015)

APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt

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