quinta-feira, 20 de agosto de 2015

JARTURICE 231

Caros Amigos:
Como sabem, e como diz uma das minhas "Lexicotecas", que me incentiva a borrifar-me para o novo acordo ortográfgico: Retractação é a satisfação pública dada a pessoa ofendida por palavras escritas ou ditas. E no caso em apreço, a pessoa é mesmo o PESSOA. Mas não é por palavras ditas ou escritas... Pelo contrário, se o PESSOA estivesse ofendido, e sei que não está, seria pelas palavras ignoradas e não escritas. Mas eu conto!
O Luís Pessoa (e o "Inspector Fidalgo") - que são uma e a mesma PESSOA - foi um dos primeiros a enviar-me as tais frases de SETE palavras, com que eu solicitei que apreciassem as
Jarturices. E fizeram-no assim, com frases que considero no lote das melhores:

Inspector Fidalgo:
IGNORANTE. INDIFERENTE. PETISCADOR. DESCOBRIDOR. DELICIADO. APAIXONADO. DEPENDENTE.

Luís Pessoa:
SILÊNCIO. ESPANTO.MURMÚRIO. BRUAÁ. VOZEARIA. APLAUSOS. BRAVOS.

Lamentavelmente - não sei como tal aconteceu - na hora de passar as frases para a folha em que as revelei, essas não foram escritas, por falha minha, por não dar a devida atenção à tarefa,
por que me estou a ocupar com demasiadas tarefas simultaneamente.
O Pessoa cumpriu a sua "obrigação" que muito agradeço. Quando hoje abri o "aeiou", tinha uma mensagem sua a recordar-me as frases que eu olvidara. Obrigado, Amigo Luís, e desculpa a Jarturada.

O Amigo Cristiano Cerol, o "D. Chicote", também lembrou que enviara SETE frases. Mas eu, resolvi revelar apenas uma, por cada identidade.

Abraços para todos, e suportem-me... enquanto puderem.
Jartur

NOTA do LP/INSP. FIDALGO
O Jartur não precisa de pedir desculpa. A "nossa" mensagem foi só para evitar que os confrades pensassem que apenas tinha havido 12 frases, o que era falso. O D. Chicote já havia revelado que enviara 7 (original! Sete frases com sete palavras, em homenagem ao SETE!).
Por outro lado, havia as confusões do "segue não segue" do aeiou e do gmail... Seria que as mensagens não chegaram?... Tudo mais que esclarecido, Jartur! Este foi um "caso" que não chegou a sê-lo (não é selo dos CTT)!
Ó Jartur, o teu actual "trabalho" na AHPPP fala por ti!
        Abração              
                       PROBLEMAS POLICIAIS – 234 - # 231
                         (Diário Popular # 5859 – 31.01.1959)                                                                                     
Steve Foster releu a carta. Uma autêntica chantagem!
Dan Brannigan olhou para o espelho, abotoou o «smoking», apertou uma vez mais o nó do laço e procurou o seu revolver sobre a cómoda.
«Não lhe toque». Foster bateu com a porta do vestíbulo. O trádio abafou o ruído das duas detonações.
Matei-o em legítima defesa» assegurou Foster ao inspector Fauvel, mostrando-lhe o bilhete escrito pelo morto:

«Foster: se não me pagar na terça-feira os 150.000 francos que perdeu no clube, verá o que acontece a quem se faz esperto com Dan Bannigan».

O inspector Fauvel guardou o bilhete no bolso, pegou no revólver que pendia da mão direita de Branningan, abriu-o e verificou que tinha sido disparada recentemente uma bala. Depois, desabotoou o sobretudo do jogador, enquanto Foster prosseguia:
«Vim cá e disse-lhe que não lhe podia pagar. Branningan não disse uma palavra. Rápido como um relâmpago, pegou no seu revólver que estava sobre a cómoda e disparou. Não me atingiu e eu acertei-lhe antes que ele atirasse uma segunda vez. Caíu por terra, tentando ainda visar-me, mas o revólver escorregou-lhe na mão. Estava morto».
         Fauvel viu os sinais duma bala na parede. Branningan tinha sido atingido mortalmente por uma bala no pescoço.
«Foi Banningan quem ganhou essa importância? – perguntou o  inspector enquanto retirava um estojo de revólver sob a axila direita de Banninghan.
«Não. Eu nunca o tinha visto antes. Eu devia essa soma a uns amigos dele».
«Perfeito». - disse Fauvel.  «Você está preso por crime premeditado.»


Como é que Fauvel sabia que Foster não agira em legítima defesa?

  (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

  *     *     *     *     *








Solução do problema # 230
(Diário Popular # 5852 – 24.01.1959)

O inspector Fordney estivera no local assinalado antes de Tharot lá chegar e deslocou uma das pedras, colocando-a à mesma distância que estava da outra, mas numa direcção oposta. Depois, remexera a terra num ponto situado exactamente entre as duas pedras e fora aí que Tharot procurara em vão.


 Jarturice-231 (Divulgada em 20.Agosto.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt


Sem comentários: