Pois é, caros Jarturistas:
Esta, é a Jarturice que eu julgava ser a última da série, e que deu aso à revelação da GRANDE BRONCA, com as virtudes ou as consequências que tenho vindo a revelar. Mas hoje, a água tépida do chuveirada matinal, aclarou-me as ideias e limpou-me da mente a tal resolução de interromper a continuidade e alterar em dois exemplares o sistema de envio - problema diário e solução do anterior, conforme o sugerido pelo LP e por mim aceite.
Não senhor! Manterei a sequência e o sistema. Esta tarde não dormirei a "siesta", mas vou preparar alguns conjuntos para a manutenção do ritmo problemista.
Mas para amanhã, elaborarei uma Jarturice "paralela", para fazer o envio das frases de SETE palavras que recebi até ao momento, e que os faltosos ainda poderão enviar SÓ HOJE e podem aproveitar para desancar na BRONQUITE...
Siga a rusga do Austin Ripley.
Abraços do Jartur
PROBLEMAS POLICIAIS – 230 - # 227
(Diário Popular # 5825 – 27.12.1958)
Como
era urgente falar com Roger, dirigiu-se ao hotel e no caminho teve uma ideia
para conseguir o que pretendia.
Não
eram ainda oito horas da manhã, mas encontrou aberta uma papelaria frequentada
pelos alunos das escolas. Fauvel penetrou no estabelecimento e pediu um
sobrescrito e uma folha em que rabiscou algumas palavras. No sobrescrito
escreveu apenas o nome do destinatário: Roger de La Guêpièrre.
Vendo
um rapaz que passava na rua, o inspector chamou-o e disse-lhe: «Toma lá cem
francos. Vais a este hotel e entregas esta carta. Depois, vais-te logo embora.
Mas tem cuidado: não deves pronunciar uma só palavra...».
O rapaz não demorou a cumprir o que lhe recomendavam e dez
minutos depois de ele ter voltado, Fauvel, por seu turno, entrou no hotel. Lentamente,
passou diante das instalações do porteiro e dirigiu-se para o ascensor.
Momentos depois, batia à porta do quarto n.º 49.
- Quem está aí? – perguntou, por trás da porta, uma voz
receosa e ensonada.
- O director do hotel… - respondeu o inspector, com uma voz
abafada.
A porta abriu-se suavemente. O inspector Fauvel inclinou-se
e penetrando no quarto disse: «Não se preocupe. Vim para o auxiliar. Sou o
inspector Fauvel…».
Como é que o polícia descobrira o número do quarto de Roger?
(Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste
caso)
* *
* * *
Solução do problema
# 226
(Diário
Popular # 5805 – 06.12.1958)
Eve afirmava que não tocara em nada quando encontrara Paul caído,
sem vida. Mas o inspector sabia que ela mentia e que assassinara Paul.
Efectivamente, o facto de as flores estarem sob o cadáver demonstrava que Paul
caíra sobre elas e que, por consequência, estava vivo quando Lena deixara o
pavilhão, no momento da chegada da sua rival. Quanto aos bocados da fotografia
de Lena que o polícia encontrara na gola do casaco da vítima, indicavam apenas
que Eve tentara incriminar a sua rival!
Jarturice-227 (Divulgada em 16.Agosto.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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