Bom fim de semana, caros Amigos:
Desculpa, Amigo A. RAPOSO! Ontem, quando mencionei alguns dos participantes da Equipa da secção «O CRIME NÃO COMPENSA», do jornal «O BENFICA», no I Torneio Nacional de Problemística Policiária, não tinha elementos para recordar a tua participação. Faço-o agora, e
posso até apresentar a lista completa:
Cloriano M. de Carvalho (Lisboa); Big Ben (Tavira); Fernando Madeira (Lisboa); Arsénio Lupin (Lisboa); Dama Escarlate (Lisboa); António Joaquim Redondo (Lisboa); Descartes (Lisboa); Álvaro Trigo (Tavira); Rei Artur (Buraca); Quim Pontes (Rio Tinto); José da Silva (Damaia); A. Raposo (Lisboa); Nobre Barão (Lisboa); Vasco de Oliveira Cruz (Lisboa); Reporter Indiscreto (Caminha); Fernemar (Viseu); e Inspector Jacosta (Alfeite).
Aqueles dois concorrentes "de" Tavira, Big Ben e Álvaro Trigo, não eram dessa linda cidade algarvia, mas encontravam-se ali comigo, mas ainda não nos conhecíamos, a frequentar o CISMI - Centro de Instrução de Sargentos Milicianos de Infantaria, onde conheci, isso sim, o Inspector Bento, que me levou a concorrer na secção "Fora da Lei!" do jornal, «A Voz Portalegrense».
Esta, meus Amigos, seria a PENÚLTIMA... se não tivesse acontecido a tremenda jarturada!
Abraços para todos
do Jartur
PROBLEMAS POLICIAIS – 229 - # 226
(Diário Popular #
5805 – 06.12.1958)
-
Garanto-lhe, inspector, que Paul ainda estava vivo quando eu o deixei. Ela
matou-o e eu sei porquê: porque não queria casar com ela!
-
Ouçam esta hipócrita! - exclamou, por seu turno, Eve Sarrazin,
que tentava em vão controlar-se. – Ela
sabia que Paul e eu estávamos noivos. Ainda esta manhã ele me disse recear que
Lena fizesse escândalo no dia do nosso casamento…
O
inspector Favel era o único a manter a sua calma no meio destas duas fúrias.
-
A que horas chegou ao pavilhão de Paul? – perguntou ele a Eve.
Lena
não lhe deu tempo a responder:
-
Eu posso dizê-lo inspector. Ela chegou precisamente quando eu saía. Posso dizer
que trazia nas mãos um ramo de flores. Olhei para o meu relógio nesse instante:
marcava 15 e 25. Eu…
-
Não eram 15 e 25, mas 15 e 40! – afirmou Eve, por sua vez. – E quando entrei no
pavilhão vi Paul caído, sem vida. Não toquei em nada.
O
inspector pegou num minúsculo fragmento de uma fotografia de Lena, rasgada em
mil bocados e que apanhara da gola do casaco da vítima. Ergueu também o ramo de
flores que Eve trouxera quando viera visitar Paul e que se encontrava sob o
cadáver. O jovem escritor, que convalescia naquele pavilhão campestre, fora
morto com vários golpes na cabeça, vibrados com violência e empregando um
instrumento contundente.
Depois,
o inspector comparou os relógios das duas mulheres com o seu. E olhando o
esplêndido carro «sport» parado diante da porta, disse a Lena:
-
Também veio de automóvel?
-
Não; eu vim de bicicleta.
-
Está bem. – disse o inspector. E voltando-se para um dos agentes presentes
fez-lhe um sinal. O homem aproximou-se de Eve e disse-lhe:
-
Siga-me; está presa.
Por que motivo é que o inspector Fauvel pensara que Eve era
a culpada?
(Divulgaremos amanhã, a solução
oficial deste caso)
*
* * *
*
Solução do problema
# 225
(Diário
Popular # 5799 – 29.11.1958)
O rosto da vítima estava cheio de unhadas profundas, feitas durante
a luta que travara. Ora, Aurora Zare era pianista, isto é, as suas unhas não
eram suficientemente longas para causar tais feridas. Foi, portanto, a Maryse
Manse, a manequim – que pela sua profissão era obrigada a usar unhas bem
compridas – que o inspector se dirigiu.
Jarturice-226
(Divulgada em 15.Agosto.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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