sábado, 15 de agosto de 2015

JARTURICE 226

              Bom fim de semana, caros Amigos:
Desculpa, Amigo A. RAPOSO! Ontem, quando mencionei alguns dos participantes da Equipa da secção «O CRIME NÃO COMPENSA», do jornal «O BENFICA», no I Torneio Nacional de Problemística Policiária, não tinha elementos para recordar a tua participação. Faço-o agora, e
posso até apresentar a lista completa:
Cloriano M. de Carvalho (Lisboa); Big Ben (Tavira); Fernando Madeira (Lisboa); Arsénio Lupin (Lisboa); Dama Escarlate (Lisboa); António Joaquim Redondo (Lisboa); Descartes (Lisboa); Álvaro Trigo (Tavira); Rei Artur (Buraca); Quim Pontes (Rio Tinto); José da Silva (Damaia); A. Raposo (Lisboa); Nobre Barão (Lisboa); Vasco de Oliveira Cruz (Lisboa); Reporter Indiscreto (Caminha); Fernemar (Viseu); e Inspector Jacosta (Alfeite).
Aqueles dois concorrentes "de" Tavira, Big Ben e Álvaro Trigo, não eram dessa linda cidade algarvia, mas encontravam-se ali comigo, mas ainda não nos conhecíamos, a frequentar o CISMI - Centro de Instrução de Sargentos Milicianos de Infantaria, onde conheci, isso sim, o Inspector Bento, que me levou a concorrer na secção "Fora da Lei!" do jornal, «A Voz Portalegrense».
Esta, meus Amigos, seria a PENÚLTIMA... se não tivesse acontecido a tremenda jarturada!
Abraços para todos
do Jartur

              PROBLEMAS POLICIAIS – 229 - # 226
                         (Diário Popular # 5805 – 06.12.1958)
- Ela mente! Mente descaradamente! – gritou Lena Millet, que prosseguiu indignadamente:
- Garanto-lhe, inspector, que Paul ainda estava vivo quando eu o deixei. Ela matou-o e eu sei porquê: porque não queria casar com ela!
- Ouçam esta hipócrita! - exclamou, por seu turno, Eve Sarrazin,
que tentava em vão controlar-se. – Ela sabia que Paul e eu estávamos noivos. Ainda esta manhã ele me disse recear que Lena fizesse escândalo no dia do nosso casamento…
         O inspector Favel era o único a manter a sua calma no meio destas duas fúrias.
         - A que horas chegou ao pavilhão de Paul? – perguntou ele a Eve.
         Lena não lhe deu tempo a responder:
         - Eu posso dizê-lo inspector. Ela chegou precisamente quando eu saía. Posso dizer que trazia nas mãos um ramo de flores. Olhei para o meu relógio nesse instante: marcava 15 e 25. Eu…
         - Não eram 15 e 25, mas 15 e 40! – afirmou Eve, por sua vez. – E quando entrei no pavilhão vi Paul caído, sem vida. Não toquei em nada.
         O inspector pegou num minúsculo fragmento de uma fotografia de Lena, rasgada em mil bocados e que apanhara da gola do casaco da vítima. Ergueu também o ramo de flores que Eve trouxera quando viera visitar Paul e que se encontrava sob o cadáver. O jovem escritor, que convalescia naquele pavilhão campestre, fora morto com vários golpes na cabeça, vibrados com violência e empregando um instrumento contundente.
         Depois, o inspector comparou os relógios das duas mulheres com o seu. E olhando o esplêndido carro «sport» parado diante da porta, disse a Lena:
         - Também veio de automóvel?
         - Não; eu vim de bicicleta.
         - Está bem. – disse o inspector. E voltando-se para um dos agentes presentes fez-lhe um sinal. O homem aproximou-se de Eve e disse-lhe:
         - Siga-me; está presa.

         Por que motivo é que o inspector Fauvel pensara que Eve era a culpada? 

  (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

    *     *     *     *     *










Solução do problema # 225
(Diário Popular # 5799 – 29.11.1958)
    
O rosto da vítima estava cheio de unhadas profundas, feitas durante a luta que travara. Ora, Aurora Zare era pianista, isto é, as suas unhas não eram suficientemente longas para causar tais feridas. Foi, portanto, a Maryse Manse, a manequim – que pela sua profissão era obrigada a usar unhas bem compridas – que o inspector se dirigiu.

 Jarturice-226 (Divulgada em 15.Agosto.2015)




APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt

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