Prezados "sherlocks" e estimados Amigos:
PROBLEMAS POLICIAIS – 228 - # 225
Depois da GRANDE BRONCA ontem detectada, cá estou de novo, quase totalmente refeito para novas broncas, a enviar-vos a Jarturice que seria a ANTEPENÚLTIMA... e na contagem regressiva, faltariam DUAS. Deixemos as coisas assim! Façamos de conta que a coisa vai acabar, e os que ainda o não fizera, enviem-me amanhã a tal frase de até sete palavras, classificando esta coisa que são as Jarturices. Agora, há motivo para desancar no Jartur.
Afinal, recobrada a serenidade, consegui encontrar as JARTURICES PERDIDAS. Já estavam preparadinhas - todas as de 1959, e a última, de 1960 - para serem enviadas quando chegasse a sua vez. Só não tinham ainda, nem têm, o tratamento individual e próprio que lhes dará a feição conveniente.
Ontem comecei, e hoje continuarei, a pesquisar na BPMP, as páginas da secção "O CRIME NÃO COMPENSA", que o nosso amigo ÁLVARO TRIGO orientou, a partir de 1956, no jornal do clube
encarnado, «O BENFICA». Disputava-se então, o I TORNEIO NACIONAL DE PROBLEMÍSTICA POLICIÁRIA. E a equipa da secção policial "O CRIME NÃO COMPENSA", muito bem representada, entre outros, pelo Álvaro Trigo, Manuel Barata Diniz e Cloriano Monteiro de Carvalho - seguidores das Jarturices - creio que venceu a contenda.
Depois virá essa saga, que já está a entrar no nosso AHPPP.
Abraços do Jartur
Diário Popular # 5799 – 29.11.1958)
«Basta! Basta! Já ouvi
suficientemente este ruído a que tu chamas música!» gritou, vermelha de cólera,
a encantadora manequim Maryse Manse.
Aurora
Zare, uma pianista de grande talento, a quem ela se dirigia, limitou-se a
fixá-la com os olhos semicerrados e continuou a tocar. O conflito que opunha as
duas mulheres era grave.
Ambas estavam
loucamente apaixonadas pelo famoso actor Simon Gray, que tinha alugado uma
vivenda perto delas, na praia. E por causa disso a boa amizade que antes as
unia, transformara-se em ódio…
*
No meio de uma
desordem aterradora, Simon Gray estava caído no soalho do seu belo salão. Estava
morto, vítima de uma violenta pancada na cabeça, vibrada com o pé de um
candeeiro de mesa. O seu rosto estava todo cheio de profundas unhadas.
Numa mesinha
via-se uma garrafa de «whisky», encetada. O inspector Fauvel contornou o corpo
e encolheu os ombros. No chão, viam-se vários cigarros.
*
O inspector
Fauvel resumiu: - Se compreendo bem, segundo as suas declarações,
«mademoiselle» Aurora Zare, depois de ter ido buscar um maço de cigarros a casa
de Gray, esta tarde, pelas 15 e 30, e depois de ter estado com ele cerca de 20
minutos, deixou-o ainda vivo às 15 e 50?
A pianista
concordou.
- Quanto à
senhora, Maryse Manze, declara haver encontrado morto Simon Gray, no seu salão,
perto das 16 horas, quando ali foi. Para se recompor do choque, bebeu mesmo um
pouco de «whisky» da garrafa que estava sobre a mesa e depois telefonou à
Polícia. É isso?
- Exactamente.
- Mas nenhuma de
vós confessa ter lavado as mãos depois das 15 e 30… O inspector pareceu hesitar
e depois, voltando-se para uma das mulheres, disse-lhe:
- A senhora fica
à disposição da Polícia…
Por
que motivo é que o inspector falava assim e a quem é que ele dirigiu estas
ameaçadoras palavras?
(Divulgaremos amanhã, a solução oficial
deste caso)
* *
* * *
Solução do problema # 224
(Diário Popular #
5792 – 22.11.1958)
O inspector viu que a rapariga mentia porque, dada a posição da
mesa, a doente, paralítica do lado esquerdo, não podia chegar ao remédio.
Alguém interviera…
Jarturice-225 (Divulgada em 14.Agosto.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário