sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

JARTURICE 001

Prezados "sherlocks":
Conforme o prometido, aí vai o primeiro problema policial da série
Professor Fordney, que o «Diário Popular» inicialmente anunciou como
INSPECTOR FORDNEY.  Admitamos... é um Inspector / Professor.
Participem, Amigos! Entrem no blogue «CRIME POLICIÁRIO», mas não
se esqueçam de também me enviarem notícias, sugestões e críticas.
E aqueles que ainda não o fizeram, participem-me que desejam continuar
a receber estas JARTURICES, que para alguns poderão ser JARTURADAS.
Saudações do         Jartur  (jarturmamede@aeiou.pt)






        
                                                                                                                  



           Independentemente da versão original, em sequência perfeita, que preparei para o nosso «AHPPP», em moldes oportunamente anunciados, produzi esta versão especial, de divulgação prévia, nos moldes sugeridos pelo Inspector Fidalgo.
           Assim, publicamos apenas o texto do problema policial, tal como saiu no periódico. A solução oficial, saída no mesmo exemplar, será dada a conhecer com a publicação do problema 002, isto é, amanhã, 3 de Janeiro de 2015.
           Como informação histórica, indicamos o número do jornal e a sua data.

                                                                                                             

                                                                   (Diário Popular # 3993 – 14.11.1953)
A pequena sala do Juízo de Investigação do Arizona estava à cunha e o professor Fordney seguia com interesse tudo o que se passava.
Rupert Durand contava a sua história.
«Hank Brody, Klint Kevin e eu andávamos há uma semana a pesquisar minério no deserto – disse ele – quando se levantou uma terrível tempestade de areia. Estávamos a oito milhas do nosso acampamento. Não tardámos em ficar perdidos. Hank e Klint começaram a questionar um ao outro. Não conseguimos abrigar-nos durante as 48 horas que durou a tempestade e o vento soprava com extraordinária violência. Na manhã do segundo dia, quando o tempo acalmou, Hank afastou-se sem dizer palavra. Cinco minutos depois, Clint seguiu na mesma direcção, que era oposta à do acampamento. Devem ter caminhado em círculo, porque eu tomei o sentido oposto e avistei-os meia hora mais tarde. A cerca de 200 metros de distância, com boa visibilidade, observei que Clint agarrava Hank por um ombro, fazia-o dar uma volta e abatia-o com um tiro de revólver. Corri para o local, mas Clint afastou-se sem nada me dizer. Hank estava morto».

Fordney fez uma pergunta e a testemunha respondeu:
«Sim, trazia estes mesmos óculos durante a tempestade. Uso-os tanto para ler como para ver ao longe. Com eles a minha visão é perfeitamente normal».
«Pode mostrar-mos, pediu o professor.
Durand entregou-lhe os óculos e Fordney limpou-os cuidadosamente. Em seguida colocou-os sobre o nariz e olhando através deles para o juiz de investigação, disse:
- Durand está manifestamente a querer comprometer Kevin, levantando contra ele uma falsa acusação. Não pode ter visto a cena que contou… pelo menos com estes óculos.

É capaz de deduzir em que se baseou o professor Fordney para fazer esta afirmação?



                                 (Divulgaremos amanhã a respectiva solução oficial)

2 comentários:

Anónimo disse...

Eram óculos de ver ao perto não podia ver ao longe. Mentiroso.

Anónimo disse...

Eu acho que tem mais a ver com ele dizer que foi um revolver. A 200 metros de distância não conseguia ver com aqueles óculos
Deco