Conforme o prometido, aí vai o primeiro problema policial da série
Professor Fordney, que o «Diário Popular» inicialmente anunciou como
INSPECTOR FORDNEY. Admitamos... é um Inspector / Professor.
Participem, Amigos! Entrem no blogue «CRIME POLICIÁRIO», mas não
se esqueçam de também me enviarem notícias, sugestões e críticas.
E aqueles que ainda não o fizeram, participem-me que desejam continuar
a receber estas JARTURICES, que para alguns poderão ser JARTURADAS.
Saudações do Jartur (jarturmamede@aeiou.pt)
Independentemente da versão original,
em sequência perfeita, que preparei para o nosso «AHPPP», em moldes
oportunamente anunciados, produzi esta versão especial, de divulgação prévia,
nos moldes sugeridos pelo Inspector Fidalgo.
Assim, publicamos apenas o texto do
problema policial, tal como saiu no periódico. A solução oficial, saída no
mesmo exemplar, será dada a conhecer com a publicação do problema 002, isto é,
amanhã, 3 de Janeiro de 2015.
Como informação histórica, indicamos
o número do jornal e a sua data.
(Diário Popular #
3993 – 14.11.1953)
A pequena sala do Juízo de
Investigação do Arizona estava à cunha e o professor Fordney seguia com
interesse tudo o que se passava.
Rupert Durand
contava a sua história.
«Hank Brody,
Klint Kevin e eu andávamos há uma semana a pesquisar minério no deserto – disse
ele – quando se levantou uma terrível tempestade de areia. Estávamos a oito
milhas do nosso acampamento. Não tardámos em ficar perdidos. Hank e Klint
começaram a questionar um ao outro. Não conseguimos abrigar-nos durante as 48
horas que durou a tempestade e o vento soprava com extraordinária violência. Na
manhã do segundo dia, quando o tempo acalmou, Hank afastou-se sem dizer
palavra. Cinco minutos depois, Clint seguiu na mesma direcção, que era oposta à
do acampamento. Devem ter caminhado em círculo, porque eu tomei o sentido
oposto e avistei-os meia hora mais tarde. A cerca de 200 metros de distância,
com boa visibilidade, observei que Clint agarrava Hank por um ombro, fazia-o
dar uma volta e abatia-o com um tiro de revólver. Corri para o local, mas Clint
afastou-se sem nada me dizer. Hank estava morto».
Fordney fez uma
pergunta e a testemunha respondeu:
«Sim, trazia
estes mesmos óculos durante a tempestade. Uso-os tanto para ler como para ver
ao longe. Com eles a minha visão é perfeitamente normal».
«Pode mostrar-mos,
pediu o professor.
Durand
entregou-lhe os óculos e Fordney limpou-os cuidadosamente. Em seguida
colocou-os sobre o nariz e olhando através deles para o juiz de investigação,
disse:
- Durand está
manifestamente a querer comprometer Kevin, levantando contra ele uma falsa
acusação. Não pode ter visto a cena que contou… pelo menos com estes óculos.
É
capaz de deduzir em que se baseou o professor Fordney para fazer esta
afirmação?
(Divulgaremos amanhã a
respectiva solução oficial)
2 comentários:
Eram óculos de ver ao perto não podia ver ao longe. Mentiroso.
Eu acho que tem mais a ver com ele dizer que foi um revolver. A 200 metros de distância não conseguia ver com aqueles óculos
Deco
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