[Transcrição da secção n.º 1223 publicada
hoje no jornal PÚBLICO]
JARTURICES E A NOVA ÉPOCA – 2015
Jarturices
Este ano de 2015 trouxe uma agradável
surpresa, com a garantia de qualidade do confrade JARTUR e do “seu” Arquivo
Histórico da Problemística Policiaria Portuguesa (AHPPP).
Num trabalho de grande fôlego, o
confrade conseguiu reunir 274 problemas policiais publicados no extinto DIÁRIO
POPULAR, a partir de 14 de Novembro de 1953, tendo como personagem principal o
Professor Fordney.
Desde o início do ano,
diariamente, chega ao endereço electrónico de quem subscrever, gratuitamente,
este trabalho para jarturmamede@aeiou.pt,
um problema, sendo a respectiva solução publicada no dia seguinte.
O blogue CRIME PÚBLICO, em http://blogs.publico.pt/policiario,
dá ampla cobertura ao trabalho, publicando diariamente o material remetido pelo
confrade Jartur.
Portanto, os “detectives”
interessados poderão e deverão solicitar o envio de todos os problemas já
publicados e/ou consultar no blogue.
Vale mesmo a pena!
Época 2015
À beira do início de uma nova
época, depois de publicarmos os regulamentos que nos vão reger, é chegado o
momento de pormenorizarmos algumas das questões que sempre se vão levantando, sobretudo
pelos “detectives” que chegam de novo à nossa secção.
Como já referimos, cada uma das
10 provas que vão fazer a competição deste ano, será composta de dois desafios,
um de características tradicionais, em que o autor vai solicitar aos
decifradores que respondam às questões por ele levantadas e outro com
características de escolha múltipla, em que o autor coloca no final do desafio
quatro hipóteses de solução, em que apenas uma será verdadeira, cabendo ao
“detective” escolhê-la.
A competição vai decorrer ao
longo de todo o ano, de molde a que possa ser concluída no final do ano.
ORDEM DE PUBLICAÇÃO
Partilhamos da opinião da maioria
dos confrades que entendem que a ordem de publicação dos desafios deverá ser
mantida, sendo primeiro publicado o problema tradicional e, só depois, o de
escolha múltipla. Esse facto permitirá um prazo mais alargado para a decifração
dos enigmas, pelo menos á partida, mais complicados e trabalhosos.
Assim, no primeiro domingo de
Fevereiro, dia 1, será publicado o primeiro problema de características
tradicionais e no segundo, dia 8, o de escolha múltipla.
TAÇA DE PORTUGAL
A Taça é uma prova a eliminar.
Portanto, a regra geral é a de que há um sorteio entre os confrades que estão
em prova, de forma que cada um deles defronte outro e apenas esse. Assim, se um
confrade, por sorteio, tem como opositor um outro, passará à eliminatória
seguinte desde que obtenha uma pontuação superior ou, em caso de igualdade, uma
solução mais conseguida, sob a óptica do orientador.
A única excepção a essa regra é
na primeira eliminatória em que não haverá confrontos directos, mas sim o
apuramento para a segunda eliminatória dos 512 “detectives” que elaborarem as
melhores soluções.
No caso de um dos opositores
faltar à prova, não enviando proposta de solução, será eliminado, em favor do
seu opositor, desde que este tenha comparecido.
Nos casos em que ambos faltam,
será apurado o titular da melhor solução entre todos os “detectives” eliminados
nessa prova.
Exemplo prático: Nos quartos de
final, portanto com 8 “detectives” em prova e portanto com 4 confrontos, faltam
os dois contendores de um dos confrontos. Ora, nos restantes 3 confrontos serão
encontrados, com naturalidade, os 3 apurados para as meias-finais, sendo o
último participante, o autor da melhor solução apresentada pelos 3 confrades
que seriam eliminados nesses confrontos.
Num caso extremo, por exemplo de
faltarem muitos “detectives”, haverá sempre o apuramento dos que forem
possíveis, mas em caso algum haverá repescagem de provas anteriores. Um
exemplo: Com os mesmos 8 concorrentes em prova, faltavam 6. Apenas ficariam
apurados os 2 respondentes, que passavam imediatamente à final. Se faltassem 7,
ficava encontrado o vencedor da Taça e se faltassem todos, não havia vencedor,
a Taça não era, pura e simplesmente, atribuída!
Outra questão importante é a do
conhecimento atempado do sorteio dos confrontos, de modo a que cada
participante saiba com quem se vai defrontar, a tempo de elaborar a respectiva
solução.
Este aspecto foi completamente
subvertido na última época, por incapacidade organizativa e será uma situação
que não se poderá repetir. É evidente que a verdade desportiva não é alterada,
porque está presente a igualdade entre todos os participantes e, estamos
certos, nenhum dos nossos “detectives” elabora as suas soluções de acordo com o
seu opositor, mas certamente é mais confortável o seu conhecimento antecipado.
PRAZOS DE ENVIO DAS
SOLUÇÕES
Como já referimos, nesta época,
cada prova decorrerá num mês completo. Assim, tendo como exemplo a prova n.º 1,
as soluções dos dois desafios têm que ser enviada até às 24 horas do dia 28 de
Fevereiro, último dia do mês.
Se nos envios por meios
electrónicos e nas entregas em mão, esse prazo é facilmente verificável, já nos
envios pelos Correios a situação muda de figura. Neste caso é sempre
aconselhável que o “detective” tome as suas precauções, quer enviando com
alguma antecedência, quer verificando na Estação dos Correios se a data aposta
no sobrescrito é a do dia 28, sob pena de ver o seu esforço anulado. De
qualquer forma, nenhum confrade será excluído se puder provar que o envio foi
anterior ao término do prazo, independentemente de chegar depois, como é justo.
CRITÉRIOS PARA AS
MELHORES E MAIS ORIGINAIS
Uma das questões que os confrades
mais colocam é sobre o que conta efectivamente para que as soluções possam ser
consideradas melhores ou mais originais e terem direito aos pontos especiais.
Na realidade, não existe uma
resposta concreta, tanto mais que um critério de avaliação deste tipo tem
sempre uma componente elevada de subjectividade e até de humor do avaliador!
A questão das melhores soluções
será sempre relativa ao modo como as propostas de resolução dos enigmas vão
mais além daquilo que é pedido, com lógica e profundidade. Neste sentido, o
orientador avaliará o modo como é feita a abordagem e o desenvolvimento da
investigação, a par da sua correcção.
No que se refere à originalidade,
os factores aleatórios são muito mais relevantes. Uma solução muito original,
exótica, diferente, deixa de o ser a partir do momento em que é apresentada. Ou
seja, se um outro confrade apresentar uma solução semelhante à que outro ou ele
mesmo fizeram em momento anterior, a componente original já não existe. O mesmo
acontece com a utilização de materiais.
Portanto, se no caso das melhores
soluções, cada “detective” pode, com alguma certeza, desenvolver a sua
investigação para além do estritamente necessário e assim candidatar-se aos
pontos em disputa, no caso das originais será sempre muito mais imprevisto e
susceptível de já ter sido “inventado” aquilo que se pretende original!
Não podemos, pois, falar de
fórmulas.
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