quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

JARTURICE 014

    
             PROBLEMAS POLICIAIS – 17   #014                                                                                                                   
                                                                                              




 # 4088 – 20.02.1954    



Eis um novo problema do professor Fordney cujo exclusivo de publicação em Portugal pertence ao «Diário Popular»:

O quarto estava desarrumado pela luta. Com uma bala na cabeça, o famoso indiano Haroun Bey jazia estendido no chão. Ao pé dele, tinha caído um vulgar casacão de «sport», o do assassino. Na mão direita do cadáver, estava um botão que Bey lhe arrancara enquanto lutava pela posse da arma. Ao arrancar o botão na luta, ficara um rasgão no lado esquerdo do casaco. Depois de matar o indiano, o assassino começara a passar busca ao quarto mas fora interrompido, talvez surpreendido, e fugira apressadamente. Tais foram pelo menos as deduções do professor Fordney.
Teria o assassino encontrado, aquilo que procurava? Se assim fora, o que seria?
Três pessoas nessa tarde tinham ido ao hotel em que Bey estava.
Às 19 e 30 horas, visitara-o uma senhora, Ida Petrinelli. Fordney soube que o indiano tinha revelado ao marido dela, em troca de grande quantia, um segredo que ela lhe pedira que guardasse cuidadosamente.
Às 20 e 45, fora ao hotel o advogado James Ross, que estava indicado para ser eleito governador. Dias antes, o indiano ameaçara-o de tornar público um incidente que lhe arruinaria a carreira.
Às 21 e 10, John Hogan visitara o hotel. Por conselho de Bey, tinha empregado todo o seu dinheiro num negócio duvidoso que derrocara, e perdera tudo. Pobre, doente e abatido, Hogan jurara vingança.
O professor Fordney estabeleceu definitivamente que Bey ainda estava vivo às 19 e 30. Só havia portanto três suspeitos. Todos eles se recusaram a falar; todos negaram qualquer conhecimento do crime.
Fordney pensou no caso e deteve um dos suspeitos para averiguações.

Qual dos três foi preso? E porquê?
                                                  
 (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)


*   *   *   *   *

Solução do problema # 013
(Diário Popular # 4081 – 13.02.1954)

                        Se a arma tivesse estado enterrada na areia durante quatro meses, o cano não poderia estar reluzente. Para ter um ascendente sobre Burke, Clara desenterrara a pistola no dia seguinte àquele em que Burque a escondera na areia. Mais tarde, farta dele mas receosa de que o amante a matasse, Clara voltara a esconder a arma no mesmo sítio e apressara-se a comunicar à Polícia o local onde poderiam encontrar a pistola.

(*) Nota do Jartur, reportada ao problema.
Nas pistolas, não existe tambor, mas sim carregador.
Tambor é peça de revólver.
                                                                                                         

                       Jarturice-013
 (Divulgada em 15.Janeiro.2015)


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JARTUR

(jarturmamede@aeiou.pt)



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