E,
após uma pausa, continuou:
-
O gerente do restaurante não teve tempo para coisa alguma. Foi morto brutalmente
a tiro, a sangue frio… e tudo isto por causa de seiscentos dólares! É verdade,
Jim; os assassinos da casta deste não precisam de grande incentivo. Depois de
matar o homem, fugiu a toda a brida num carro que tinha à porta.
Estava
a jantar no restaurante um detective que deu logo ordem para que ninguém
tocasse em coisa alguma que estivesse sobre a mesa à qual Newman se sentara.
Infelizmente, o detective foi apanhado de surpresa e não conseguiu agarrar o
criminoso.
«Eu,
examinei a mesa atentamente. Temos algumas testemunhas prontas a identificar o
homem, incluindo a criada que o serviu. Mas não creio que júri algum fosse
capaz de o condenar baseando-se apenas nisso.
-
Sobre a mesa não encontrei impressões digitais, nem objectos pessoais do assassino.
E, no entanto, essa mesa vai permitir-lhe provar que estamos perante um
criminoso sem escrúpulos e que ele planeou o crime friamente, enquanto jantava.
-
Oxalá não te enganes, Joe – respondeu Kelley. – Tanto Newman como o seu
advogado estão convencidos de que não temos provas contra ele.
-
Sim? E eu afirmo que a acusação vai ter muito pouco trabalho em provar que Newman
cometeu o crime de homicídio voluntário, com premeditação.
Como sabia o professor que Newman tinha premeditado o crime?
(Divulgaremos amanhã, a solução oficial
deste caso)
*
* * *
*
Solução do problema # 025
(Diário Popular # 4170 – 15.05.1954)
Se
o mordomo tivesse entrado em casa a correr, como afirmara, haveria pegadas no
vestíbulo, pois o caminho de acesso à casa estava todo enlameado. Ora, o
professor encontrara o vestíbulo imaculado. Portanto, o mordomo Moxom mentia e,
como o senhor Stewart confirmara as suas declarações, era de crer que estivesse
também implicado no caso.
APRESENTA E
DIVULGA:
MR. AHPPP - JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt
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