PROBLEMAS POLICIAIS – 16 - # 7
(Diário Popular # 4033 – 26.12.1953)
Quando se encontrava numa caçada em Adirondacks, o professor
Fornney foi informado da tragédia que ocorrera na noite precedente.
Pensando que pudesse ser de alguma utilidade, Fordney foi
até ao acampamento, apresentou-se e ouviu o relato do acidente dos próprios
lábios de Wylie, o companheiro da vítima.
Disse Wylie:
«Quando vi que Moore ainda não tinha regressado ao
acampamento, às nove horas da noite passada, comecei a sentir-me algo
preocupado, visto que ele não conhecia estas montanhas. Como, além disso, a
noite estava escura e não havia lua nem estrêlas, resolvi ir procurá-lo.
Estamos a cinco milhas da localidade mais próxima, como sabe.
«Deitei mais lenha na fogueira e parti. Depois de ter
percorrido a montanha durante mais de uma hora, comecei a subir a encosta de
uma ravina quando, de súbito, vi um par de olhos brilhantes pousados em mim.
«Gritei duas vezes e como não tivesse obtido resposta, meti
a espingarda à cara e fiz fogo supondo que se tratasse de uma fera. Imagine como me senti horrorizado quando, depois
de ter avançado mais alguns metros, acendi um fósforo e verifiquei haver morto
Moore com um tiro na cabeça. Que coisa horrível!
«Trouxe o cadáver para o acampamento e corri a participar o
acidente.
- A que distância do acampamento deparou com o seu
companheiro? – inquiriu Fordney.
- A cerca de um quarto de milha.
- Como conseguiu fazer fogo com a mão direita ligada?
- Sou anbidextro, felizmente.
- Dá licença que examine a sua espingarda?
- Às suas ordens, disse Wylie, passando a arma ao
professsor.
- Hum… É de marca europeia. Tem-na há muito tempo?
- Não. É quase nova.
- Porque matou Moore propositadamente? – perguntou Fordney
precipitadamente. – Sim, porque não tenho dúvidas de que o fez!
Como é que o professsor Fordney descobriu
que Wylie tinha assassinado Moore?
ESCREVE E APRESENTA: JARTUR (jarturmamede@aeiou.pt)
* * * * *
Nathan Cohen foi preso por suspeitas de
haver cometido o crime, pois, no decurso de um violento temporal, não poderia
ter escrito uma carta com letra nítida e afectada.
ESCREVE E APRESENTA: JARTUR (jarturmamede@aeiou.pt)
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